Como o Prêmio é dividido em duas categorias, professores e alunos, para 6 áreas distintas (1-Biologia geral; 2-Biotecnologia aplicada à saúde; 3-Pesquisas com células-tronco humanas; 4-Nanotecnologia: da produção à aplicação; 5-Câncer: da prevenção à cura; 6-Neurociências, novas perspectivas para uma vida melhor), mais uma área única em Biotecnologia relacionada às Empresas (Figura 1), cada estado teve maior número de cientistas e empresas indicadas nas áreas das ciências onde tem maior destaque. Sendo assim, São Paulo lidera praticamente em todas as áreas, com exceção da área de Nanotecnologia, onde Minas Gerais teve o maior número de cientistas com o maior número de indicações, e na área de células-tronco, onde o Rio de Janeiro teve os cientistas mais votados. Os indicados do Rio de Janeiro são unanimidades dos votados nesta área. Quando observa-se a Neurociências, há um consenso da qualidade e realizações de vários estados brasileiros, mas que incluem, os estados do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde há nomes, todos eles indicados, que são fenomenais para o desenvolvimento do país. Na área de câncer, Rio de Janeiro (17%) e Rio Grande do Sul (17%), além de São Paulo (42%), claro, estão disparados na frente, seguidos por Minas, Piauí e Ceará (8%, cada). Há grandes nichos no Brasil que a ciência busca sua aplicação prática com os conhecimentos de cada região. Assim o Piauí e o Ceará destacam-se no uso de plantas medicinais na busca de compostos ativos que podem eliminar o câncer. Se grandes empresas privadas aplicassem mais investimentos nessas pesquisas, de forma, digamos, mais personalizada, fora do estado, talvez, trazendo esses cientistas para seus laboratórios, poderiam encontrar medicamentos eficazes para o tratamento de diversos tumores. É o conhecimento popular colocando à prova o conhecimento científico!
Fonte: Instituto Nanocell