Grupo de Pesquisa CNPq
  • Notícias
  • Quem Somos
  • Eventos
  • Projetos
  • Publicações
    • Capítulos de Livros e Artigos
    • Teses e Dissertações
    • Resenhas
    • Apresentações em Congressos
    • Popularização de C&T
  • Contato
  • Blog

Grandes empresas da indústria farmacêutica abrem laboratório no Brasil

12/8/2017

0 Comentários

 
Imagem
O centro, da Aché e Ferring,  se chamará The Nanotechnology Innovation Laboratory Enterprise (NILE) e usará pesquisas de nanotecnologia para melhorar os mecanismos de liberação de medicamentos existentes. Também buscará novas formas de liberação, bem como o desenvolvimento de novas formulações para medicamentos pouco solúveis.

"A aplicação da nanotecnologia nos sistemas de administração de péptidos e proteínas orais pode representar um passo muito importante para melhorar a administração dessas drogas importantes", disse Alan Harris, vice-presidente sênior de P & D da Ferring Pharmaceuticals.

Os investimentos da política nacional em N&N foram um dos fatores para instalação do laboratório em São Paulo. "O Brasil investiu significativamente nos últimos anos na compreensão e no domínio do potencial da nanotecnologia, nossa experiência é aplicar inovações radicais para criar novos produtos, sintéticos, baseados em plantas medicinais, biológicas ou nutracêuticas. combinado com a rica fonte de compostos naturais fornecidos pela biodiversidade brasileira, nos coloca em uma posição de liderança única nesta ciência de ponta ", disse Stephani Saverio, diretor de inovação do Aché.

​A investigação inicial será baseada no conhecimento científico de ambas as empresas. Ferring contribuirá com o seu conhecimento em péptidos e proteínas utilizados em terapias reprodutivas e saúde feminina, gastroenterologia e urologia, e Aché contribuirá com seus conhecimentos técnicos no desenvolvimento de novas moléculas. O foco produtivo são aplicações no desenvolvimento de alimentos, cosméticos e medicamentos. Os investimentos no empreendimento são da ordem de R$ 7 milhões. O laboratório está alocado dentro no Innovatech Solutions, o ICT (Instituto de Ciências e Tecnologia) do Aché, em sua sede, em Guarulhos (SP). Esta é a primeira iniciativa da Ferring em um centro de P&D em nanotech.

Foto: BitMag
Com info do EcoDiário

0 Comentários

Nanopartícula revestida com antibiótico elimina bactérias resistentes

6/25/2017

0 Comentários

 
Imagem
Em artigo na Scientific Reports, grupo do CNPEM mostra que recobrir com ampicilina torna partículas de prata e sílica seguras para células humanas e mortais para microrganismos resistentes

Uma nova estratégia para combater bactérias resistentes a antibióticos foi descrita por pesquisadores brasileiros na revista Scientific Reports, do grupo Nature.
O método consiste em revestir nanopartículas feitas de prata e sílica – potencialmente tóxicas para os microrganismos e também para as células humanas – com uma camada de antibiótico. Desse modo, por afinidade química, o nanofármaco age apenas sobre os patógenos, tornando-se inerte ao organismo.
“Nós usamos o antibiótico como uma espécie de isca e, assim, conseguimos levar a nanopartícula até a bactéria com uma grande quantidade do fármaco. A ação combinada da droga com os íons de prata foi capaz de matar até mesmo microrganismos resistentes”, contou Mateus Borba Cardoso, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

Apoiado pela Fapesp, o trabalho integra uma linha de pesquisa cujo objetivo é desenvolver sistemas para tornar seletiva a ação de nanopartículas.
Em artigos anteriores, o grupo mostrou que a estratégia pode ser viável para o tratamento do câncer, levando o quimioterápico às células tumorais e poupando as sadias (agencia.fapesp.br/23210). Pode também ser experimentada na inativação do vírus HIV, causador da Aids, em bolsa de sangue para transfusão, por exemplo (agencia.fapesp.br/23779).
“Há medicamentos comerciais que contêm nanopartículas que, de modo geral, servem para recobrir o princípio ativo e aumentar o tempo de vida deste dentro do organismo. Nossa estratégia é diferente. Decoramos a superfície da nanopartícula com determinados grupos químicos que servem para direcioná-la até o local onde deve agir, de modo seletivo”, disse Cardoso.
No artigo mais recente, o grupo descreve a síntese de nanopartículas formadas por um núcleo de prata recoberto por uma camada de sílica porosa para permitir a passagem de íons. Na superfície, foram colocadas várias moléculas do antibiótico ampicilina em um arranjo que, segundo Cardoso, não foi feito ao acaso.
“Por meio de modelagem molecular, conseguimos determinar qual parte da molécula de ampicilina interage melhor com a membrana bacteriana. Deixamos então todas as moléculas do fármaco com essa parte-chave voltada para o lado externo da nanopartícula, aumentando as possibilidades de interação com o patógeno”, explicou.
O trabalho de modelagem molecular contou com a colaboração de Hubert Karl Stassen, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Avaliação de eficácia
O efeito do nanoantibiótico em comparação ao da ampicilina convencional foi avaliado em duas linhagens diferentes da bactéria Escherichia coli – integrante da flora intestinal de mamíferos que, em certas situações, pode causar intoxicação alimentar.
Na linhagem suscetível à ampicilina, praticamente 100% dos microrganismos morreram tanto com o fármaco convencional quanto com a versão combinada com a prata. Na linhagem resistente, porém, apenas o nanoantibiótico teve eficácia.
O passo seguinte foi testar o efeito sobre uma linhagem de células renais humanas. Enquanto a nanopartícula de prata e sílica sem o revestimento de ampicilina se mostrou extremamente tóxica, a ampicilina convencional e a versão combinada com a prata se mostraram igualmente seguras.
“As imagens de microscopia confocal mostram que, além de não ser tóxica, a nanopartícula revestida com ampicilina não interfere no ciclo celular. As fases da mitose seguem seu curso, sem qualquer alteração”, disse Cardoso.
Na avaliação do pesquisador, a mesma estratégia poderia ser usada no combate a outras espécies bacterianas que desenvolveram resistência a antibióticos. Também é possível variar o fármaco usado na superfície da nanopartícula, para tratar diferentes tipos de infecção.
Contudo, o sistema apresenta uma desvantagem: como prata e sílica são materiais inorgânicos, essas nanopartículas não são metabolizadas e tendem a se acumular no organismo.
“Ainda não sabemos onde ocorreria esse acúmulo e quais seriam os efeitos. Para descobrir, será necessário fazer testes em animais. De qualquer modo, continuamos aperfeiçoando o sistema de modo a torná-lo mais seguro”, disse Cardoso.
Uma das possibilidades é, no lugar da prata, colocar no núcleo um segundo antibiótico de espectro diferente. Outra opção seria desenvolver uma nanopartícula pequena o suficiente para ser excretada na urina.
De qualquer modo, na avaliação de Cardoso, o nanoantibiótico em sua forma atual poderia ser usado no tratamento de casos extremos, como o de pacientes com infecção hospitalar que não respondem aos antibióticos convencionais.
“O possível acúmulo de nanopartículas no organismo, nesses casos, seria um preço pequeno a pagar para evitar a morte”, disse. O grupo busca parceiros para a realização de testes em animais.
O artigo Defeating Bacterial Resistance and Preventing Mammalian Cells Toxicity Through Rational Design of Antibiotic-Functionalized Nanoparticles (doi:10.1038/s41598-017-01209-1), de Jessica Fernanda Affonso de Oliveira, Ângela Saito, Ariadne Tuckmantel Bido, Jörg Kobarg, Hubert Karl Stassen e Mateus Borba Cardoso, pode ser lido em www.nature.com/articles/s41598-017-01209-1.

Agência Fapesp


0 Comentários

Novo laboratório experimental para pesquisa de nanotecnologia no Brasil é anunciado pela IBM

6/13/2017

0 Comentários

 
ImagemNanoLab da IBM. Fonte: Reuters


A IBM anunciou um novo laboratório experimental para pesquisa em nanotecnologia no Brasil. Trata-se do NanoLab que faz parte de um investimento de US$ 4 milhões da IBM no Rio de Janeiro, com foco em projetos relacionados à pesquisa em petróleo e gás, agricultura e saúde na América Latina, afirmou a empresa em comunicado.

Fonte: Reuters


0 Comentários

Construção do laboratório Sirius aguarda liberação imediata de recursos

5/22/2017

0 Comentários

 
ImagemLaboratório Sirius. Fonte: CNPEM
Em meio à crise orçamentária que assola a ciência, o andamento da obra civil do mega laboratório Sirius, de responsabilidade do cientista Antônio José Roque da Silva, em Campinas (SP) – projeto que deve elevar o patamar da ciência brasileira no mundo – precisa da liberação imediata de R$ 66 milhões, para dar sequência a etapas da construção da infraestrutura prevista para ser inaugurada em junho de 2018.

O Projeto Sirius é erguido pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), do qual o cientista é diretor, e que faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

Divididas em três frentes – obras civis, aceleradores e estações experimentais –, as áreas do Sirius precisam caminhar juntas na velocidade apropriada para que o projeto final seja bem-sucedido, acrescentou o cientista.

A primeira etapa de inauguração, prevista para o próximo ano, inclui a conclusão da construção do prédio principal da Fonte de Luz Síncrotron de 4ª geração e de seus aceleradores, o que permitirá a primeira volta dos elétrons no Sirius.

A proposta do Sirius, uma das máquinas de luz síncrotron mais avançadas do mundo, é abrir novas perspectivas para pesquisas científicas em todas as áreas do conhecimento, possivelmente a partir de 2019, quando o laboratório será aberto para pesquisadores.

A iniciativa foi incluída no PAC no ano passado a fim de assegurar os investimentos até o fim da obra. Assim, concorre com outros seis projetos dentro do PAC da pasta. São quatro da área de Comunicações; e três da função CT&I que, além do Sirius, envolve o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) que prevê dar autonomia ao Brasil na produção de radiofármacos usados no diagnóstico e no tratamento do câncer, por exemplo.
​
Mais informações: http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/2-em-ano-de-crise-construcao-do-laboratorio-sirius-aguarda-liberacao-imediata-de-recursos/

Fonte: Jornal da Ciência



0 Comentários

    Arquivos

    Maio 2019
    Março 2019
    Outubro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016

    Categorias

    Todos
    América Latina
    Aplicações Nanotecnológicas
    Apresentação De Trabalho
    Arquitetura E Construção Civil
    Cadeia De Valor Em Nanotecnologia
    CBAN
    Ciência
    Comunicação
    Comunicação
    Cooperação Internacional
    CTI
    Curso
    Defesa De Doutorado
    Democracia
    Destaque
    Dissertação
    Divulgação
    Documento Oficial
    Doenças Negligenciadas
    Educação
    Empresa
    Engajamento
    Esocite
    Evento
    Eventos
    Farmacêutica
    Fomento
    Fundacentro
    Grafeno
    Laboratórios
    Laboratórios
    MCTIC
    Nanomedicina
    Nanotecnologia
    N&N
    Normalização
    Parcerias
    P&D
    Pesquisa
    Política C&T
    Políticas Públicas
    Pós-graduação
    Prêmios
    Produtos
    Publicação
    Publicações
    Regulação
    Riscos
    Saúde
    Segurança
    Sociedade
    Toxicidade
    Trabalhadores

    Arquivos

    Maio 2019
    Março 2019
    Outubro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016

    Feed RSS

Powered by Crie o seu próprio site exclusivo com modelos personalizáveis.