O Projeto Sirius é erguido pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), do qual o cientista é diretor, e que faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Divididas em três frentes – obras civis, aceleradores e estações experimentais –, as áreas do Sirius precisam caminhar juntas na velocidade apropriada para que o projeto final seja bem-sucedido, acrescentou o cientista.
A primeira etapa de inauguração, prevista para o próximo ano, inclui a conclusão da construção do prédio principal da Fonte de Luz Síncrotron de 4ª geração e de seus aceleradores, o que permitirá a primeira volta dos elétrons no Sirius.
A proposta do Sirius, uma das máquinas de luz síncrotron mais avançadas do mundo, é abrir novas perspectivas para pesquisas científicas em todas as áreas do conhecimento, possivelmente a partir de 2019, quando o laboratório será aberto para pesquisadores.
A iniciativa foi incluída no PAC no ano passado a fim de assegurar os investimentos até o fim da obra. Assim, concorre com outros seis projetos dentro do PAC da pasta. São quatro da área de Comunicações; e três da função CT&I que, além do Sirius, envolve o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) que prevê dar autonomia ao Brasil na produção de radiofármacos usados no diagnóstico e no tratamento do câncer, por exemplo.
Mais informações: http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/2-em-ano-de-crise-construcao-do-laboratorio-sirius-aguarda-liberacao-imediata-de-recursos/
Fonte: Jornal da Ciência